O post de hoje é para aqueles que adoram uma
aventura. Prazer, eu sou uma destas pessoas que topam praticamente tudo. Fazia tempo
que via várias pessoas postando fotos e comentando sobre o Morro do Canal, uma
trilha aqui perto de Curitiba (mais ou menos 30 km), até que semana
passada recrutei minha mãe e fomos. O Morro do Canal fica na cidade de
Piraquara e é o último morro da Serra do Marumbi, com 1.370 metros.
Nossa ideia era ir de manhã, mas nos enrolamos e estávamos
quase desistindo quando resolvemos aproveitar o último final de semana de
veranico em Curitiba e fazer algo diferente. Saímos de Curitiba perto das 13h e
antes das 14h estávamos no pé do Morro. Para chegar lá, você pega a estrada
sentido litoral do Paraná (277) e entra no último retorno antes do pedágio. Depois,
vira já na primeira entrada à direita em uma estrada de chão relativamente boa.
Dali em diante, o caminho tem placas indicando o Morro do Canal. Após aproximadamente 8 km, você chega na propriedade do Seu Zezinho, onde fica o
acesso pro Morro. Nós pagamos R$10 para deixar o carro estacionado ali e
começamos a aventura.
Mas vamos logo ao que realmente interessa: O MORRO. Gente,
em primeiro lugar, é um morro, ou seja, subida. Encontramos pessoas que
chegaram lá achando que seria uma trilha plana, no meio do mato, mas não, tem
várias pedras para escalar, principalmente no final. Ele está classificado como
nível leve/médio e nós conseguimos ir até o topo. Você precisa ter fôlego,
força nas pernas e nos braços, e estar disposto a fazer esforço. O Morro do
Canal é totalmente “subível”, em nenhum momento pensamos em desistir, mas exige
força de vontade. Em vários locais há correntes e pregões/escadas nas pedras
pra ajudar. Encontramos pessoas de todas as idades pelo caminho (crianças a pessoas de mais idade) e o bacana é que todo mundo se ajuda nos lugares mais complicados. Nós
levamos 1h30 para subir e 1h para descer, e achamos todo o caminho muito bem
sinalizado, com flechas indicando a direção.
A vista é maravilhosa em todos os momentos, em
especial no topo. Você fica realmente acima das nuvens e a sensação de vitória
ao chegar lá em cima é maravilhosa! Claro que ficamos uns dois dias super
doídas, mas valeu demais a pena e é um programa que super recomendo para quem
tem coragem e encara este tipo de desafio. Na minha opinião, a parte mais difícil
é a descida, porque, além de já estar cansado da subida, a força nos braços precisa ser maior e você demora um pouco
mais para pegar o jeito de como se segurar nas rochas pra não descer rolando. A
minha mãe descia de costas, já eu descia de frente, depende mesmo de como você
sente mais confiança. Não deixe de levar boné, protetor solar, repelente, água e tênis confortável.
Ao final do passeio, aproveite para comer um pastel
com suco na lanchonete do Seu Zezinho. O pastel é frito na hora e é delicioso! Excelente
para recuperar as energias e voltar pra casa renovado e com a sensação de dever
cumprido.
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