quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ahhhhh Paris....

Ahhhhh Paris.... Paris é PARIS!


Poderia finalizar o post por aqui, simplesmente porque faltam palavras para descrever o quanto a Cidade Luz é encantadora e fascinante! Independente de quantas vezes voltar a Paris (espero que muitas), com certeza ainda faltará tempo para conhecer tudo o que ela tem a oferecer...

Chegamos a Paris no começo da tarde, depois de pegar um trem mega rápido em Amsterdam. Pela primeira vez, tivemos que usar um táxi para chegar até o hotel, porque Paris tem várias estações de trem e a cidade é muito grande. Falando em táxi, no dia de ir embora também chamamos um e chegou uma Mercedes mega chique na porta do hotel com um motorista. Olhamos e pensamos: pronto, acabaram nossos euros e ainda temos duas cidades. Enquanto pensávamos em uma forma de dispensar o rapaz e chamar um táxi “normal”, o recepcionista do hotel ria da nossa cara. Decidimos encarar e no final deu tudo certo, o preço foi normal e achamos o máximo!

Aproveitamos o resto do primeiro dia para passear a pé pelas redondezas do hotel, às margens do Rio Sena, já que logo iria anoitecer. Encontramos várias praças e monumentos pelo caminho...



No dia seguinte, pegamos nosso mapa e fomos conhecer vários lugares que são bem próximos: a Catedral de Notre Dame (linda, em estilo gótico, rodeada pelas águas do Rio Sena), o Pantheon, o Jardim de Luxemburgo (o maior parque público da cidade, com mais de 224 mil m²), a parte externa do Museu do Louvre e no final do dia demos um pulinho na Galeria Lafayette. Passear a pé pelas cidades é muito mais interessante e surpreendente do que se deslocar de metrô pra cima e pra baixo. Óbvio que cansa mais, principalmente no verão, mas vale muito a pena! Paris é recheada de prédios antigos e deslumbrantes, avenidas charmosas, ruas encantadoras, pontes maravilhosas, monumentos imponentes e praças floridas. É um show a céu aberto, tudo muito bem preservado.










No terceiro dia, nosso objetivo principal era a Torre Eiffel, passando pela região da Champs-Élysées, a Praça da Concórdia e o Arco do Triunfo, construído em homenagem aos exércitos da Revolução e do Império, na Praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées. A Avenida é um show à parte, com suas lojas de grife e muita gente bonita... naquele dia, estava acontecendo um evento nacional e algumas ruas estavam bloqueadas para receber o evento. A Torre Eiffel, ícone do país e uma das estruturas mais conhecidas no mundo, é o monumento pago mais visitado do planeta. Com seus 324 metros, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889. Até 1930, era considerada a estrutura mais alta do planeta, mas perdeu este posto para o Chrysler Building, erguido em Nova York naquele ano.





Ahhh a Torre Eiffel... gente, é um sonho! Um sonho lindo! Chegamos à Torre logo depois do almoço e, após tirar algumas fotos, encaramos a fila para subir. Não demorou muito e em menos de 1h estávamos lá em cima (preciso contar, tenho medo de altura e chorei na subida, porque o elevador era transparente e dava pra ver tudo lá embaixo hahahaha mas evolui e nem chorei no Empire State em NY \o/). A vista lá de cima é MARAVILHOSA! Depois, passeamos mais um pouco nos arredores da Torre, tiramos mais algumas centenas de fotos e fizemos um passeio de barco pelo Rio Sena. Voltamos antes do sol se por, batemos mais fotos, comemos pipoca e algodão doce, e catamos um fast food pra garantir nosso lanchinho para esperar o anoitecer e as luzes da Torre serem acesas. Como era julho, anoiteceu perto das 20h. Quando estávamos indo embora, lá pelas 22h30, a Torre começou a piscar, liiiiindo! Voltamos para o hotel com um sorriso enorme no rosto!









Na nossa primeira tentativa de visitar o Museu do Louvre, chegamos e a fila estava gigantesca, virando várias esquinas, e perderíamos fácil o dia por ali. Perguntamos para um guardinha que tentava organizar a confusão e descobrimos que no primeiro domingo de cada mês, a entrada é gratuita. Decidimos visitar o museu outro dia e partimos conhecer outros lugares, já que as coisas são relativamente perto. No dia seguinte, levamos menos de meia hora para entrar, ufa! O Louvre é lindo, por dentro e por fora, abriga mais de 35 mil obras e recebe mais de 8 milhões de visitantes todos os anos. Confesso que não sou a maior fã de museus e meu plano era entrar, arranjar um mapa, sair alucinadamente atrás da Mona Lisa, garantir minha foto e ir embora... impossível! Não ficamos o dia inteiro no museu, mas dedicamos algumas horas para passear pelas galerias, procurar obras famosas e almoçamos lá dentro mesmo, o restaurante deles é muito bom e barato!



Reservamos um dia para visitar a região da Basílica de Sacre Coeur, o ponto mais alto da cidade e que proporciona uma vista maravilhosa de Paris, e o Moulin Rouge, um tradicional e famoso cabaré construído em 1889. O bairro de Montmartre reúne várias lojinhas de souvenirs e artesanato, além de artistas locais, pena que faltou tempo para explorar com mais calma as ruelas. Precisávamos voltar ao hotel e ir para a estação, pegar o trem noturno rumo a Barcelona!



Conforme bem escreveu Ernest Hemingway: "Se você teve a sorte de viver em Paris quando jovem, sua presença continuará a acompanhá-lo por toda a vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa móvel"!!!!



domingo, 3 de novembro de 2013

I Amsterdam

Nosso próximo destino, a encantadora capital holandesa, também tinha muito a oferecer. Lindas paisagens, bicicleta por todos os lados, sex museum, casas barco, canais e muita cabeça aberta!


Pegamos um trem noturno de Munique a Amsterdam e a experiência foi totalmente diferente da trágica viagem de Veneza para a Alemanha. Desta vez, eram apenas duas camas em uma cabine muito mais espaçosa e com banheiro privativo, um luxo só. Dormimos super bem e acordamos já perto de Amsterdam, colados na janela admirando a beleza dos campos de tulipas, dos moinhos e das lindas cidadezinhas do interior. Gente, as cidades do interior da Europa são muito fofas e encantadoras! Cambridge vai ser pra sempre a melhor, mas viajar de carro pelo interior de todos aqueles países deve ser um sonho – a ser realizado um dia!


Chegamos a Amsterdam e fomos atrás do hostel. Pela primeira vez na viagem, o mapa estava bem ruim e acabamos nos perdendo. Quando estávamos quase desistindo e chamando um táxi, eis que o prédio surge na nossa frente e.... Amsterdam foi a cidade mais cara do roteiro em termos de hotel, alimentação, comprinhas, etc, e optamos por um quarto compartilhado. O detalhe é que esquecemos totalmente do quanto cabeça aberta eles são, mas bastou olhar pra janela do hostel e recordamos na hora – uma garrafa de vodka pela metade quase caindo na cabeça dos transeuntes. Ok, óbvio que tínhamos feito a escolha errada e já subimos as (íngremes) escadas rezando para ter um quarto duplo. A recepcionista era uma japonesinha muito simpática, mas ela ficou branca quando abriu a porta do quarto e deu de cara com um rapaz passando muito mal (leia-se, todo vomitado na cama). Tinha um quarto duplo, praticamente no sótão do lugar, mas era o que restava àquela altura do campeonato (pelo menos era bem localizado)!

Deixamos as malas e já saímos desbravar a cidade... Amsterdam é muito linda e moderna mesmo! E como estávamos no meio do verão, anoitecia muito tarde, perto da meia-noite.


Na praça super pertinho do hotel tinha um Madame Tussauds, aquele famoso museu de cera que há em várias cidades. Conheci o de Londres e fiquei encantada, então convenci o Fiora a entrar. Apesar de ser muito menor que o inglês, vale a visita, porque sempre rende fotos divertidas e as pessoas são realmente muito parecidas com as reais. Eu curto este tipo de coisa! Depois, fomos direto para a casa da Anne Frank, do famoso livro “O Diário de Anne Frank”. Estava super curiosa para conhecer o local, pois já tinha lido o livro (apresentei ele, no mínimo, em três trabalhos da escola e a professora nunca percebeu que era sempre o mesmo hahahaha), e depois de conhecer o primeiro campo de concentração da Alemanha, PRECISAVA entrar na casa da Anne Frank, que fica em uma região central da cidade. Pegamos uma pequena fila, mas logo entramos. Além de visitar a casa de verdade, tem um museu do lado que conta um pouco da história e uma sala de projeção com um vídeo bem interessante. É uma visita rápida, mas muito bacana!!! Ao visitar os cômodos do apartamento, impossível não recordar a riqueza de detalhes com que Anne contou sua história no diário...







Os canais de Amsterdam são muito lindos e vale a pena fazer um passeio de barco pela cidade. Falando em barco, as casas barco são demais! As pessoas realmente moram nelas e são super fofas, com flores, cortininhas nas janelas, bicicletas do lado, bem receptivas!! E quem quiser ficar hospedado em uma casa barco, há várias opções nestes sites de reserva de hotel e albergue.


Na última tarde em Amsterdam fomos ao Xtracold, aqueles bares de gelo. Confesso que esperava mais da experiência... é bem legal, diferente, mas nada muito empolgante. Os horários são pré-marcados, mas não esperamos muito. Lá, você recebe um super casaco, luvas e um óculos para assistir a um filme 3D. Se não me engano, você fica de 15 a 30 min na sala e é realmente bem frio. Vale a pena pra dizer que você já foi a um lugar assim.



Em uma manhã, visitamos o Vondelpark, um parque super bonito de Amsterdam, na região central e próximo a vários pontos turísticos. O lugar é bem grande e arborizado! De lá, seguimos direto para o clássico “I Amsterdam”, onde tiramos diversas fotos e batalhamos por um espaço entre aquelas letras gigantes. Pertinho do hotel ficava o Sex Museum – interessante, vale a visita também. Não lembro o preço exatamente, mas era bem baratinho. E o destaque de Amsterdam fica por conta do Red Light District, uma famosa zona de prostituição da cidade, onde as meninas se exibem em vitrines de vidro e todos podem ver. Além disso, quando elas estão trabalhando, a cortina é apenas fechada. Toda noite aquela rua, cortada por um canal, bombava de turistas curiosos... Há ainda shows eróticos, bares, museus...








Amsterdam também é encantadora, tem seus mistérios e sempre reserva boas surpresas!


E que venha PARIS!