Nosso próximo destino, a encantadora
capital holandesa, também tinha muito a oferecer. Lindas paisagens, bicicleta
por todos os lados, sex museum, casas barco, canais e muita cabeça aberta!
Pegamos um trem noturno de Munique a
Amsterdam e a experiência foi totalmente diferente da trágica viagem de Veneza
para a Alemanha. Desta vez, eram apenas duas camas em uma cabine muito mais
espaçosa e com banheiro privativo, um luxo só. Dormimos super bem e acordamos
já perto de Amsterdam, colados na janela admirando a beleza dos campos de
tulipas, dos moinhos e das lindas cidadezinhas do interior. Gente, as cidades
do interior da Europa são muito fofas e encantadoras! Cambridge vai ser pra
sempre a melhor, mas viajar de carro pelo interior de todos aqueles países deve
ser um sonho – a ser realizado um dia!
Chegamos a Amsterdam e fomos atrás do
hostel. Pela primeira vez na viagem, o mapa estava bem ruim e acabamos nos
perdendo. Quando estávamos quase desistindo e chamando um táxi, eis que o
prédio surge na nossa frente e.... Amsterdam foi a cidade mais cara do roteiro
em termos de hotel, alimentação, comprinhas, etc, e optamos por um quarto
compartilhado. O detalhe é que esquecemos totalmente do quanto cabeça aberta
eles são, mas bastou olhar pra janela do hostel e recordamos na hora – uma
garrafa de vodka pela metade quase caindo na cabeça dos transeuntes. Ok, óbvio
que tínhamos feito a escolha errada e já subimos as (íngremes) escadas rezando
para ter um quarto duplo. A recepcionista era uma japonesinha muito simpática,
mas ela ficou branca quando abriu a porta do quarto e deu de cara com um rapaz
passando muito mal (leia-se, todo vomitado na cama). Tinha um quarto duplo,
praticamente no sótão do lugar, mas era o que restava àquela altura do
campeonato (pelo menos era bem localizado)!
Deixamos as malas e já saímos desbravar
a cidade... Amsterdam é muito linda e moderna mesmo! E como estávamos no meio
do verão, anoitecia muito tarde, perto da meia-noite.
Na praça super pertinho do hotel tinha
um Madame Tussauds, aquele famoso museu de cera que há em várias cidades.
Conheci o de Londres e fiquei encantada, então convenci o Fiora a entrar.
Apesar de ser muito menor que o inglês, vale a visita, porque sempre rende
fotos divertidas e as pessoas são realmente muito parecidas com as reais. Eu
curto este tipo de coisa! Depois, fomos direto para a casa da Anne Frank, do
famoso livro “O Diário de Anne Frank”. Estava super curiosa para conhecer o
local, pois já tinha lido o livro (apresentei ele, no mínimo, em três trabalhos
da escola e a professora nunca percebeu que era sempre o mesmo hahahaha), e
depois de conhecer o primeiro campo de concentração da Alemanha, PRECISAVA entrar na casa da Anne Frank, que fica em uma região central da cidade.
Pegamos uma pequena fila, mas logo entramos. Além de visitar a casa de verdade,
tem um museu do lado que conta um pouco da história e uma sala de projeção com
um vídeo bem interessante. É uma visita rápida, mas muito bacana!!! Ao
visitar os cômodos do apartamento, impossível não recordar a riqueza de
detalhes com que Anne contou sua história no diário...
Os canais de Amsterdam são muito lindos
e vale a pena fazer um passeio de barco pela cidade. Falando em barco, as casas
barco são demais! As pessoas realmente moram nelas e são super fofas, com
flores, cortininhas nas janelas, bicicletas do lado, bem receptivas!! E quem
quiser ficar hospedado em uma casa barco, há várias opções nestes sites de
reserva de hotel e albergue.
Na última tarde em Amsterdam fomos ao
Xtracold, aqueles bares de gelo. Confesso que esperava mais da experiência... é
bem legal, diferente, mas nada muito empolgante. Os horários são pré-marcados,
mas não esperamos muito. Lá, você recebe um super casaco, luvas e um óculos
para assistir a um filme 3D. Se não me engano, você fica de 15 a 30 min na sala
e é realmente bem frio. Vale a pena pra dizer que você já foi a um lugar assim.
Em uma manhã, visitamos o Vondelpark, um
parque super bonito de Amsterdam, na região central e próximo a vários pontos
turísticos. O lugar é bem grande e arborizado! De lá, seguimos direto para o
clássico “I Amsterdam”, onde tiramos diversas fotos e batalhamos por um espaço
entre aquelas letras gigantes. Pertinho do hotel ficava o Sex Museum –
interessante, vale a visita também. Não lembro o preço exatamente, mas era bem
baratinho. E o destaque de Amsterdam fica por conta do Red Light District, uma
famosa zona de prostituição da cidade, onde as meninas se exibem em vitrines de
vidro e todos podem ver. Além disso, quando elas estão trabalhando, a cortina é
apenas fechada. Toda noite aquela rua, cortada por um canal, bombava de
turistas curiosos... Há ainda shows eróticos, bares, museus...
Amsterdam também é encantadora, tem seus
mistérios e sempre reserva boas surpresas!
E que venha PARIS!
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