sábado, 27 de junho de 2015

Niagara Falls: um passeio congelante

Há alguns anos fiz uma viagem para o Canadá, mais precisamente para Toronto e Ottawa, e aproveitamos que estávamos perto para conhecer Niagara Falls – simmmm, aquela do episódio clássico do Pica Pau <3. As Cataratas do Niágara localizam-se no Rio Niágara, entre os lagos Ontário e Erie, na fronteira entre a província canadense de Ontário e o estado norte-americano de Nova York. E as Cataratas dividem as cidades vizinhas de mesmo nome, Niagara Falls em Ontario e Niagara Falls em Nova York (deu pra entender?). Apenas uma ponte separa as duas Niagara Falls.



A distância entre Toronto e Niagara Falls (lado canadense) é de mais ou menos 130 km. Tínhamos duas opções: alugar um carro ou ir de trem com a VIA Rail Canada. Como estava no auge do inverno (em Ottawa pegamos -28º C, com sensação de -40º C), achamos melhor ir de trem por causa das estradas congeladas, e convenhamos que viajar de trem é uma delícia. Compramos os bilhetes via agência de turismo aqui no Brasil, porque o site da VIA Rail não estava vendendo para fora do Canadá e ficamos com medo de ficar sem espaço no trem se deixássemos pra comprar só quando chegássemos lá. No site deles você consegue todas as informações sobre horários e valores. Pegamos o primeiro trem da manhã, antes das 8h, e voltamos no final da tarde. Em Toronto, a estação de trem era bem perto do nosso hotel, perto da CN Tower, então fomos a pé mesmo. Recomendo demais ir de trem no inverno, você não se preocupa com estacionamento, pneus especiais e pode curtir o passeio tranquilamente. Se fosse no verão, talvez alugaria um carro, que aí você tem a possibilidade de fazer os seus horários e conhecer mais alguma coisa no mesmo dia.

Chegando à estação de Niagara Falls, o esquema é seguir o fluxo hahaha porque 99% das pessoas que estão ali são turistas e estão atrás das Cataratas. Lá você pode pegar um táxi, um ônibus ou ir a pé até as quedas, a caminhada é de mais ou menos 20 min. Nós fomos a pé, mas confesso que não foi uma boa ideia pelo frio que estava fazendo. Você vai contornando o rio em uma estrada com calçada e, de repente, está diante das Cataratas. Isso é muito legal, as Cataratas não são dentro de um parque como acontece em Foz do Iguaçu, você não precisa pagar nada para conhecê-las. Ela simplesmente ESTÁ ALI, no meio da cidade, maravilhosa!!!!







Falando em verão/inverno, imagino que a paisagem seja completamente diferente de acordo com a época do ano. Como estava realmente MUITO frio, uma parte das Cataratas estava CONGELADA! O que foi muito especial, porque foi algo totalmente inesperado e surpreendente. Visitamos apenas o lado canadense (todos dizem que é mais bonito), e o bacana é a estrutura que eles construíram para receber os turistas. A cidade possui várias atrações diferentes, como se fosse um grande parque de diversões, com cinema Imax (nós fomos pra fugir do frio haha roubada total, um filme muito sem noção – pra vocês terem ideia da bizarrice, entrava um gato num barril, descia as Cataratas e o gato que sobrevivia no final era de outra cor hahaha), uma réplica da CN Tower, lojas de doces, museus irreverentes, casa de ponta cabeça... Pelo que notamos, é comum famílias passarem o final de semana por lá para curtir a estrutura dos resorts e as atrações da cidade.








Imagino também que eles tenham opções de passeios na região e no rio, mas como estava muito frio, gelo e vento, estes passeios não estavam acontecendo. Como passamos apenas o dia por lá, depois que admiramos toda a beleza das Cataratas, batemos perna pela cidade e entramos em algumas lojinhas. É tudo super perto e divertido! Depois voltamos a pé pra estação de trem, porque ainda não tínhamos passado frio suficiente hahaha na verdade, tentamos pegar um ônibus (os pontos de ônibus deles são super fáceis de encontrar e explicativos, é tudo por cor se não me engano), mas ele estava demorando muito e ficamos com medo de perder o trem.

#Ficadica: Na estação de trem, assim que você desembarca, tem vários flyers de promoções em restaurantes, museus, lojinhas, etc., vale pegar alguns, vai que você resolve visitar algum daqueles lugares?! Um descontinho é sempre bem-vindo!

Visitar Niagara Falls é um passeio que vale muito a pena! Mesmo não sendo tão magnífica quanto as Cataratas do Iguaçu, que são muito mais altas, Niagara Falls é considerada a mais volumosa queda d’água da América do Norte e tem seu encanto.



domingo, 21 de junho de 2015

Foz do Iguaçu

Ahhhh, as Cataratas do Iguaçu! Sempre via em fotos, lia notícias a respeito da vazão da água, via vídeos de comprinhas no Paraguai... mas demorei para conferir tamanha beleza com meus próprios olhos. Íamos na época de colégio, mas fizemos uma excursão pra Curitiba em que ultrapassamos todos os limites do bom senso e a nossa viagem pra Foz virou lenda depois disso.

Até que, finalmente, fechamos um grupo de amigos e fomos passar um feriado em Foz do Iguaçu há alguns anos. As Cataratas estão aqui tão pertinho, basta se organizar, guardar uma graninha e ir. O passeio é lindo!!! Vamos valorizar o que temos no nosso país!


Como estávamos em seis pessoas, eu e uma amiga fomos de avião e os outros quatro de carro. Já lá, sempre dávamos um jeito de entrar os seis no carro e foi super tranquilo se virar, tirando o momento de atravessar a fronteira haha como nos hospedamos na Argentina, alguém sempre tinha que atravessar a pé pra ficar somente cinco pessoas no carro. Se você for de avião, talvez valha a pena alugar um carro em Foz para os passeios.

No primeiro dia, aproveitando que tinha um sol lindo, já fomos logo para as Cataratas (visitamos apenas o lado brasileiro). Gente, que coisa mais lindaaaa! Fizemos o passeio clássico: você vai de ônibus até as Cataratas, conhece por conta e fica o tempo que quiser. Os caminhos para chegar até as Cataratas são bem fáceis e demarcados, e demos sorte porque tinha bastante água, surpreendente! Achei tudo muito organizado, limpo e ágil. Mesmo sendo feriado, não perdemos muito tempo em filas. Para conferir todos os passeios disponíveis e valores, clique aqui. Antes de continuar nossa programação, comemos um lanche lá dentro. Achei carinho (quase R$ 25 por pessoa há dois anos) e nada super delicioso, um hambúrguer normal. Vale mais a pena procurar um restaurante fora para almoçar. Optamos por comer lá porque logo depois íamos ao Parque das Aves, que fica do lado, e não teria outra opção por perto.









À tarde fomos até o Parque das Aves. Fica bem pertinho do Parque Nacional do Iguaçu. Adorei este passeio também e é super legal para fazer com crianças, porque você caminha no meio das aves, tira foto pertinho dos tucanos, araras e papagaios, entra em um ambiente cheio de borboletas... Recomendo muito!







No sábado visitamos a Itaipu. Infelizmente estava chovendo, mas achei o passeio super bacana. Optamos pela Visita Panorâmica e nela você faz um tour lá dentro de ônibus, com explicação e parada nos principais locais. Nós compramos o ingresso na hora e tivemos que esperar um pouco, pois as saídas tem horário marcado. O lugar é enorme, super organizado e bonito, e há outras opções de passeio. Acredito que vale a visita para se ter uma ideia da grandiosidade desta usina tão importante para o nosso país. Neste site tem todas as informações.






Há algum tempo fui para Niagara Falls (prometo fazer post em breve), e as Cataratas do Iguaçu são muuuito mais bonitas. Este passeio vale demais a pena e é legal que em um final de semana você consegue conhecer tudo, basta se organizar!

Impossível falar em Foz do Iguaçu sem pensar na hora em comprinhas no Paraguai. Nós reservamos um dia para atravessar a Ponte da Amizade e visitar Ciudad del Este. Como estávamos em um grupo grande e meus amigos já sabiam os esquemas, pegamos uma van para atravessar. A van nos encontrou no hotel na Argentina e nos levou até um shopping em Ciudad, onde ficou nos esperando para voltar. Não tenho os contatos, nem lembro o nome da empresa, mas com certeza nos hotéis eles sabem informar. O bom é que você não precisa se preocupar com outros detalhes, como estacionamento. Por ser um feriado (Corpus Christi), tinha uma fila para atravessar, mas nada absurdo, ficamos mais ou menos 1h na fila.

Sobre os preços, naquela época o dólar não estava tão caro, então várias coisas compensavam. Não comprei muitas coisas porque tinha voltado de Miami e Orlando há pouco tempo, peguei só shampoo, condicionador e um HD móvel. Hoje em dia, com o dólar neste valor, todo mundo está dizendo que a maioria das coisas não está compensando. O ruim de Ciudad é que achei tudo muito sujo e desorganizado, além de muitas lojas terem uma cara suspeita e eu sou dessas que logo desconfio que é tudo falso hahaha. O bacana é ir com alguém que conhece as lojas de confiança ou pegar algumas dicas para evitar cair em roubadas, e não recomendo atravessar com crianças (reforçando que fui em um feriado, talvez em dia de semana seja mais sossegado). Um shopping que eu gostei muito foi a Monalisa, que é mais limpo, organizado e tem várias marcas famosas. Acredito que vale a pena atravessar para fazer compras, mas tenha em mente o que você precisa, senão acaba comprando um monte de porcaria. Dizem que coisas pra quem está montando casa compensam demais (não cheguei nesta fase ainda haha). E cuidem com a cota em dólar por pessoa pra não se estressar na Polícia Federal (este valor tá mudando direto, vale dar um Google antes de viajar).

#Ficadica: Se o objetivo for apenas fazer compras, achei Salto del Guairá, na fronteira com Guaíra, muito mais limpo e organizado. Recomendo lá o Shopping China, ele tem uma variedade enorme e várias marcas legais, como MAC, Benefit, Tommy, etc., mas tem várias outras lojas enormes e muito boas também. Dizem que os preços em Salto são um pouco maiores que em Ciudad, mas vale a pena pela comodidade e tranquilidade.

Fomos também ao Duty Free do lado argentino. Lá tem menos opções que em Ciudad, mas muito mais limpo e sossegado. Os preços são mais altos que no Paraguai, mas se você não tiver uma lista muito extensa, vale a pena pelo conforto. A Argentina também é tudo de bom pra comprar vinho e alfajor <3.

Ficamos hospedados em Puerto Iguazú, na Argentina, em um hotel cassino que meus amigos sempre ficam: Panoramic Hotel Iguazu. O valor foi o mesmo de um hotel mais simples no Brasil e a estrutura era muito legal, com cassino, piscina, café da manhã bom e restaurante. Além disso, como ficamos do lado argentino, acabamos comendo e saindo mais por lá e os preços são muito (muito mesmo!) baratos, sem contar que os restaurantes são deliciosos. A cidade também é uma gracinha, com lojinhas e mercadinhos para comprar alfajor. Então #ficadica: considere reservar um hotel em Puerto Iguazú na sua viagem!


Um restaurante que jantamos duas noites e é maravilhoso é o El Quincho del Tio Querido (Av. Peron y Caraguatá, 3370). Era feriado, então ele estava bem cheio e tivemos que esperar um pouco, mas é delicioso, com destaque para as carnes. Vale a pena reservar.

Enfim, não acredito que demorei tanto tempo para conhecer Foz do Iguaçu e as Cataratas, mesmo morando tão pertinho. Estar diante das Cataratas e da sua grandiosidade é um daqueles momentos em que você compreende que a natureza é um dos bens mais valiosos que temos e somos apenas um pontinho mínimo no meio de todo este universo.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Rio, eu te amo!

“Estou apaixonado por cidades que eu nunca estive e pessoas que eu nunca conheci.”

Sim, ele continua lindo! E nós, finalmente, nos encontramos.


Sempre quis conhecer o Rio de Janeiro. Na minha cabeça, não faz muito sentido você viajar para vários países e não conhecer aquilo que o teu país tem a oferecer. Já tinha ido ao Rio com uma amiga há alguns anos, mas (pasmem!) choveu três dias sem parar e não conseguimos aproveitar muito. Coloquei na cabeça entre as minhas metas para 2015: subir no Cristo Redentor! E na semana passada, finalmente, consegui. Passamos o feriado de Corpus Christi na cidade maravilhosa e estes pouco mais de três dias apenas comprovaram aquilo que eu já sabia: eu e o Rio sempre tivemos uma paixão platônica e fomos feitos um para o outro <3.

Nossa ideia era chegar na quinta antes do almoço para já começar a aproveitar, mas Curitiba é uma cidade muito legal no inverno e o aeroporto só foi abrir às 11h (pensem num caos!). Só conseguimos embarcar depois do almoço e chegamos ao Rio final do dia. Mesmo assim, a cidade maravilhosa nos presenteou com três dias lindos de muito sol e calor, e conseguimos aproveitar demais!

Como era a nossa primeira vez na cidade (com sol!), a ideia era visitar os pontos turísticos clássicos e curtir a praia (um luxo no inverno curitibano). Na quinta-feira, como chegaríamos antes do almoço, o plano era visitar os pontos turísticos do Centro, mas no final conseguimos ir somente até os Arcos da Lapa e a Catedral Metropolitana, e logo escureceu. Como estávamos cansados, afinal acordamos às 5h, pedimos uma pizza no hotel e logo dormimos.




Na sexta-feira pela manhã, para não dar vez ao azar, já subimos logo no Cristo Redentor. Pesquisei um monte antes e decidimos subir de van até o topo do Corcovado, sem usar o trenzinho (dizem que a subida de trem não é tuuudo aquilo e a fila não compensa). Então pesquisei sobre este serviço de vans que sai de dois pontos: da Praça do Largo do Machado, perto do Centro, e da Praia de Copacabana. Saímos de Copacabana porque você precisa retornar para o mesmo local de onde veio, e como a ideia era curtir o dia nas praias da Zona Sul, era vantagem já estarmos lá no retorno. E foi melhor mesmo, na hora de sair do Corcovado, a fila pro Largo do Machado estava enorme, e a fila pra Copacabana estava vazia, conseguimos pegar logo a primeira van. Neste link tem mais informações sobre este serviço de van.

Pagamos R$ 51 por pessoa – não tem meia entrada para estudantes (era baixa temporada, na alta temporada está R$ 62). Este valor inclui a van de ida e volta, e o acesso ao Cristo. Achei o serviço bem bom e recomendo! Antes das 8h da manhã já estávamos na bilheteria (a venda via internet estava em manutenção) e embarcamos em uma das primeiras vans praticamente sem fila. Dizem que ao longo do dia a fila é bem grande, então recomendo acordar cedo e já subir.

A vista? Gente, é MARAVILHOSA!!! Eu acho a vista do Pão de Açúcar mais bonita, mas o Cristo Redentor é o Cristo Redentor e dispensa comentários. Difícil é conseguir uma foto bacana no meio de tanta gente brigando pelo melhor ângulo.





Ficamos lá em cima curtindo a vista cerca de 1h30 e voltamos para Copacabana. Nossa ideia era caminhar pela orla até o Forte de Copacabana e tomar um café/almoço na Confeitaria Colombo. Quando chegamos lá, a espera era de, aproximadamente, 2h e nós desistimos. Caminhamos até Ipanema e almoçamos em um restaurante ali em volta chamado Rota 66 (essa Rota 66 tá me perseguindo, em breve nos encontramos). A comida estava bem gostosa e o preço justo. Na rua havia vários restaurantes, mas a maioria deles bem cara. Dali, caminhamos até a Lagoa Rodrigo de Freitas, descansamos um pouco e voltamos pra Praia de Ipanema tomar um banho de mar e esperar o pôr do sol nas pedras do Arpoador. Realmente, o sol se despede em grande estilo e a vista é muito linda, com direito a aplausos no final. Depois caminhamos de volta a Copacabana, passeamos um pouco pela sua feirinha (que ainda estava sendo montada), pegamos um táxi e voltamos pro hotel.








No sábado cedo fomos tomar café da manhã na Confeitaria Colombo do Centro, fundada em 1894. Sorte que fomos cedo, porque logo começou a encher. Eles servem um buffet livre ou você pode escolher o que comer do cardápio. O buffet era quase R$ 50 por pessoa e achamos que não compensava, então comemos a la carte mesmo e estava tudo delicioso. Os preços são altos, mas o lugar é lindo e vale a pena por toda a história, decoração e tradição que a confeitaria carrega.


Dali, pegamos um ônibus até o Jardim Botânico. Que lugar mais lindo! Muito mais legal que o Jardim Botânico de Curitiba. São muitas plantas e é impossível visitar todos os seus jardins e espaços em uma manhã. Ficamos pouco mais de 1h lá dentro e depois caminhamos até o Parque Lage, outro lugar muito legal. A distância entre um e outro é de cerca de 10 minutos caminhando. O Jardim Botânico tem uma taxa de R$9 por pessoa para visitar, já o Parque Lage é gratuito.





Depois fomos caminhando até a Lagoa Rodrigo de Freitas para, finalmente, nos sentirmos 100% cariocas e alugarmos uma bicicleta do Itaú. Pensei que seria complicado, super caro ou algum outro problema que dificultaria o aluguel, mas me surpreendi com a facilidade. Você só precisa baixar o aplicativo no celular (Bike Rio), comprar o passe (diário R$5 ou mensal R$10) com cartão de crédito, chegar à estação de bicicletas e liberar a que você deseja. Muito simples! Eu comprei os passes de manhã no hotel pra não ficar na dependência do 3G e deu tudo certo. Outra coisa bacana é que você pode ficar só 1h com cada bicicleta, depois precisa devolver em alguma estação e esperar 15 min para pegar outra, assim tem rotatividade e todo mundo consegue andar. Caso extrapole o limite de 1h, você recebe uma multa que será descontada no cartão também. Só recomendo cuidar com o tempo e devolver a bicicleta um pouco antes, porque se deixar pro limite do horário corre o risco de demorar pra encontrar uma estação com espaços vazios para deixar a bike. E gente, passear de bicicleta pela Lagoa e pela orla é uma delícia!!!!! Sem contar que tem estas estações pela cidade inteira, muito bom!



Pegamos a primeira bicicleta na Lagoa e deixamos em uma estação no Leblon, onde aproveitamos para almoçar em um quiosque na beira mar. De lá, pegamos outra bike e pedalamos até Copacabana, passando por Ipanema. Decidimos curtir a praia de Copacabana e ficamos perto do Forte, já que eu queria alugar um stand up paddle. Achei carinho (R$30 meia hora ou R$50 uma hora). Um rapaz fez por R$25 meia hora e lá fui eu bem feliz. O passeio foi muito divertido, não cai nenhuma vez e deu pra relaxar muito vendo o Pão de Açúcar de um lado e o Forte de Copacabana do outro.




Para fechar o dia, sentamos em um quiosque em Copacabana assistir à final da Champions League com direito a música ao vivo. Caminhamos mais um pouco e pegamos um táxi para o hotel. À noite, decidimos ir até a Rua do Lavradio (do lado do hotel) na Lapa, famosa por seus barzinhos. Jantamos no Santo Scenarium, um restaurante bem gostoso com uma decoração antiga e mesinhas na calçada.


No domingo de manhã, subimos no Pão de Açúcar e na minha opinião a vista é mais bonita que a do Cristo. Lá pagamos R$ 31 por pessoa o passeio (meia entrada) e estava bem tranquilo, sem filas. Quando saímos, ficamos um pouco na Praia Vermelha ali do lado, onde comemos um lanche e curtimos a vista. A praia é pequena, de mar bem azul e calmo, pena que não tínhamos mais hotel, então não rolava tomar banho.







De lá fomos para a Escadaria Selaron e a ideia era caminhar um pouco pelo Centro para ver as construções antigas. Por ser domingo, tudo estava fechado e achamos perigoso ficar por lá dando bandeira. Então como iríamos ao Maracanã mais tarde, já que meu irmão queria assistir a uma partida, resolvemos pegar um táxi até um shopping lá perto pra comer alguma coisa e bater perna. Final da tarde fomos pro estádio ver Fluminense e Sport. O jogo foi bem podre, sem gols, mas o estádio ficou demais depois da reforma pra Copa. Compramos o ingresso na hora mesmo (R$20 meia entrada para o setor mais barato – atrás do gol) O policiamento e a organização também surpreenderam, tudo muito bem estruturado. Também tem a opção de fazer um passeio guiado pelos bastidores do Maracanã, mas a gente queria assistir a um jogo mesmo no meio da torcida, aí depende do gosto de cada um, mas eu recomendo demais o jogo, foi super legal. Depois da partida, voltamos ao hotel, pegamos nossas malas e seguimos pro aeroporto.





Rio de Janeiro, você foi muito mais do que eu esperava! Que lugar mais leve, abençoado e sempre de braços abertos!


Hotel
Ficamos no Ibis Budget do Centro, perto dos Arcos da Lapa. Acredito que ficar na Zona Sul seja melhor (a maioria das atrações fica lá), mas fizemos a reserva muito em cima e os preços estavam absurdamente caros. O bom deste Ibis é que ele é padrão, ou seja, você já sabe o que oferece e o que irá encontrar. Recomendo! Os funcionários são muito atenciosos e o hotel, apesar de simples, é bem confortável. O custo/benefício valeu demais a pena.

Táxi
Já chegamos lá decididos a fazer quase tudo de táxi e foi bem fácil. Tinha um ponto de táxi na frente do hotel e como estávamos em três, no final das contas ficou em conta pra todo mundo. O metrô não chegamos a usar, mas um dia pegamos um ônibus até o Jardim Botânico e foi bem fácil. As pessoas são atenciosas e passam informação de boa vontade. Ainda sobre os táxis, muitos deles são malandros, então é legal ficar de olho nas placas e usar o Google Maps.

Segurança
Diversas pessoas questionam sobre a segurança no Rio de Janeiro. Olha, não tenho do que reclamar, achei tudo muito bem policiado e só ficamos com medo no domingo à tarde no Centro, que estava deserto e com algumas pessoas estranhas rondando. Claro que precisa cuidar com eletrônicos, bolsa, andar simples e ficar sempre esperto, mas nas praias e nos pontos turísticos achei tudo muito organizado e seguro. Outro ponto legal de comentar é que imaginava que as coisas seriam mais caras, como comida e tal na orla. Não sei se por ser baixa temporada, mas da última vez que fui para Balneário Camboriú, em Santa Catarina, as coisas estavam mais caras que no Rio.



E no final, só nos resta agradecer por tudo e pedir forças para sempre seguir em frente! Obrigada, Rio, por ser simplesmente assim: leve, doce e gostoso!