Após alguns quilômetros, a Cordilheira dos Andes
nos aguardava novamente, com suas belezas naturais e suas gélidas temperaturas.
Decidimos visitar o Parque Provincial Aconcágua, onde
se encontra o Monte Aconcágua, que significa “Sentinela de
Pedra”. Com seus 6.962 metros de altitude, é o ponto mais alto das Américas,
de todo o Hemisfério Sul e o mais elevado do planeta fora da Ásia.
O pico localiza-se nos Andes Argentinos e desafia montanhistas do mundo
inteiro. Infelizmente, não tivemos a sorte de ver o topo do Aconcágua.
Naquele dia, o tempo estava nublado, fechado e ventando muito, e o pico estava
escondido atrás da neblina. Permacemos um tempo na esperança de que o vento
expulsasse a névoa e permitisse a visualização, o que não aconteceu. De acordo
com os montanhistas que se aventuram na região, o grande problema é enfrentar o
frio e a falta de oxigênio, comum em grandes altitudes.
O mirante é cercado por montanhas, que possuem as mais
variadas formas, algumas bastante pontiagudas, outras mais suaves. O tempo
completou o cenário e parecia que estávamos no fim do mundo. Como não era
posssível enxergar o que havia depois da neblina e da névoa, a impressão era de
que tudo acabava ali e seríamos engolidos por aquela fumaça branca. Como o
tempo só piorava, a temperatura baixava e o vento soprava cada vez mais forte,
achamos melhor deixar o Monte Aconcágua para uma próxima
oportunidade. Tiramos algumas fotos, passamos mais um pouco de frio, caminhamos
na região e seguimos viagem. Essa era nossa despedida definitiva da Cordilheira
dos Andes.
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